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As Escolas têm um impacto fundamental na Saúde e no Bem-Estar das crianças. Há décadas que se sabe que a má qualidade do ar nas salas de aula influencia a aprendizagem das mesmas. De facto, já em 1884, o Ministério da Educação Francês reconheceu a necessidade de ar puro e recomendou 600ppm de CO2 para o ar nas salas de aula. Há uma grande quantidade de investigação que mostra que a má ventilação e a poluição, que é altamente prevalente nas Escolas urbanas, têm efeitos importantes na Saúde, no desempenho e no Bem-Estar das crianças. O ar interior pode ser mais poluído que o ar exterior, especialmente quando é mal ventilado e contém um grande número de pessoas. Os Colaboradores escolares também são afectados pela má qualidade do ar e têm direito a um ambiente de trabalho seguro.
O Grupo de Trabalho da Comissão Lancet COVID-19 sobre Trabalho Seguro, Escola Segura e Viagens Seguras constatou que a maioria das Escolas nos EUA não cumpria sequer a norma mínima de concepção de ventilação da ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers) - que tinha como objectivo o conforto e não o controlo de doenças ou da poluição (as normas da ASHRAE foram actualizadas desde então). Este grupo de trabalho referiu também que uma análise à Qualidade do Ar nas Escolas de 13 países revelou que a ventilação deficiente era comum.
A pandemia fez com que os Governos e a população ficassem mais conscientes da necessidade de melhorar a qualidade do ar nas Escolas. A redução da poluição nas Escolas e a prevenção da propagação de doenças transmitidas pelo ar, como as constipações, a gripe, o VSR (Vírus Sincicial Respiratório) e a COVID, fazem parte do mesmo problema. Aumentar a qualidade do ar interior reduzirá a exposição à poluição e reduzirá o risco de se apanhar doenças transmitidas pelo ar, permitindo melhorar a saúde física e mental e o desempenho académico.
As Escolas das cidades estão sujeitas aos elevados níveis de poluição das áreas circundantes. Um estudo efectuado pelo Governo de Londres concluiu que 98% das Escolas em Londres se encontravam em zonas que excediam os limites de poluição da OMS para PM2,5, o tamanho mais prejudicial das partículas, em comparação com 24% fora de Londres. A Unicef UK estimou em 2018 que uma em cada três crianças estava a crescer em zonas com níveis elevados de partículas, num total de 4,5 milhões de crianças em cidades. Esta situação repete-se em muitas cidades de todo o Mundo com elevados níveis de tráfego e indústria.
A má qualidade do ar interior é causada por numerosos poluentes provenientes de fontes exteriores e interiores. Entre estes incluem-se Compostos Orgânicos Voláteis (COV), tais como Formaldeído, Benzenos, Óxido Nitroso, Dióxido de Carbono, Rádon, partículas (PM1.0, PM2.5, PM10), fungos (incluindo esporos de bolor), bactérias e vírus (transportados em poeiras e aerossóis respiratórios), pólen, ácaros e até partículas de pele humana. Nas Escolas, alguns agentes poluentes claros são os veículos, que se concentram em frente ao edifício em determinadas alturas do dia e os próprios produtos de ensino, como materiais de arte e de ciências.
Todos nós somos diferentes e, por isso, reagimos de forma diferente às toxinas e alergénios presentes no ar. Há décadas que se sabe que algumas pessoas são hipersensíveis a baixos níveis de poluição do ar interior ou à síndrome do edifício doente - cujas causas específicas ainda não foram totalmente esclarecidas pela investigação. Pensa-se que é causada pela exposição a níveis baixos de vários poluentes, o que torna mais importante a necessidade de um ar interior de boa qualidade, para manter os níveis de poluentes tão baixos quanto possível.
As crianças são particularmente vulneráveis à poluição atmosférica porque o seu corpo ainda se está a desenvolver. As crianças mais novas, em especial, têm um sistema imunitário subdesenvolvido ou comprometido. Enquanto ainda estão a crescer, os seus pulmões são maiores em proporção ao tamanho do seu corpo. Elas também respiram mais rapidamente do que os adultos, pelo que, relativamente ao seu volume sanguíneo e tamanho corporal, a sua ingestão de toxinas é maior e absorvem uma maior concentração de poluentes.
Existe uma relação entre a exposição a poluentes de interiores, o desenvolvimento de sintomas respiratórios e asma em pessoas que não foram sensibilizadas anteriormente e aquelas que são propensas a alergias. As crianças têm maior probabilidade de serem susceptíveis enquanto são jovens e estão a crescer, sendo que aquelas que foram expostas a níveis elevados de poluição atmosférica são também susceptíveis a desenvolverem doenças crónicas mais tarde na vida.
As crianças pequenas ingerem cerca de 100-200 mg/dia de poeiras, cerca de 2-4 vezes mais do que os adultos. Estas passam mais tempo perto do chão devido à sua altura e às suas actividades, o que as torna mais expostas aos poluentes presentes na poeira depositada no chão e perturbada pelas actividades da sala de aula - especialmente as suas próprias actividades. Estes poluentes podem incluir ácaros do pó, alergénios de animais de estimação, esporos de fungos, pólen, detritos de plantas, partículas industriais e de veículos provenientes do exterior. Uma série de Compostos Orgânicos Sintéticos, incluindo Pesticidas, pode acumular-se no pó.
Uma investigação levada a cabo pelos Laboratórios Federais Suíços para a Ciência e Tecnologia dos Materiais (EMPA) demonstrou uma ligação clara entre uma ventilação deficiente nas salas de aula e um elevado número de infecções por COVID-19. Este estudo mostra que as salas de aula mal ventiladas (medidas por sensores de CO2) registam um número seis vezes superior de casos de COVID-19. Isto implica que uma má ventilação das salas de aula também terá um impacto noutras doenças respiratórias transmitidas pelo ar nas crianças.
A investigação realizada ao longo de décadas demonstrou que a má qualidade do ar interior nas Escolas tem uma série de efeitos na saúde das crianças, na sua capacidade de aprendizagem e no seu desempenho académico. Os efeitos a longo prazo da poluição sobre a saúde são bem conhecidos e incluem doenças pulmonares, doenças cardiovasculares, enfarte do miocárdio, insuficiência cardíaca, perturbações neurológicas, diabetes e cancro.
Os efeitos da má qualidade do ar nem sempre são óbvios e incluem dores de cabeça, fadiga, tosse, espirros, tonturas, náuseas, irritação dos olhos, nariz, garganta ou pele. Estes sintomas têm um efeito directo no desempenho académico das crianças, dos professores e na sua assiduidade.
A EPA (Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos) analisou as provas científicas sobre o impacto da qualidade do ar no desempenho académico e classificou os estudos de acordo com as suas conclusões.
Uma maior ventilação exterior (através de ar condicionado ou da abertura de janelas) nas salas de aula permitiu obter melhores resultados em testes de Matemática e leitura.
A melhoria da qualidade do ar interior (IAQ), através da remoção da poluição ou de taxas de ventilação mais elevadas, está associada a um desempenho mais rápido e melhor das crianças.
As más condições físicas de um edifício estão associadas a taxas de absentismo e abandono escolar mais elevadas.
Um inquérito a professores de duas áreas nos EUA concluiu que o problema mais frequentemente citado que afectava a qualidade do ensino era a má IAQ.
As causas de poluição mais frequentemente associadas a problemas respiratórios, como a asma, incluem danos provocados pela humidade, alergénios animais e biológicos, NO2, humidade ou sujidade nos sistemas AVAC, baixa taxa de ventilação, formaldeído, produtos de limpeza, poluentes exteriores e gases de escape de veículos. Nos EUA, quase uma em cada 13 crianças tem asma, que é a principal causa de absentismo escolar provocado por uma doença crónica.
Taxas de ventilação mais elevadas reduzem a transmissão de doenças infecciosas e reduzem as taxas de doenças respiratórias.
O controlo da temperatura e da humidade relativa para manter as crianças numa zona de conforto tem impacto mais positivo nas tarefas mentais que exigem concentração.
As poeiras em suspensão no ar ou à superfície afectam a saúde nas Escolas.
As Escolas têm alguns aspectos únicos que podem tornar a gestão da qualidade do ar mais difícil do que em edifícios como os Escritórios. Uma Escola típica pode ter quatro vezes mais pessoas do que os edifícios de Escritórios por unidade de área útil, o que exigirá taxas de ventilação mais elevadas. Os orçamentos das Escolas têm estado sob pressão em muitos países, sendo a manutenção frequentemente objecto dos maiores cortes.
Vários factores fazem da gestão da Qualidade do Ar no Sector da Educação uma grande prioridade para garantir a Saúde e o Bem-Estar dos alunos e do pessoal e o desempenho escolar dos alunos. A pandemia proporcionou uma oportunidade rara para resolver o problema da subventilação crónica nas Escolas e concentrar-se na melhoria da qualidade do ar. Muitos países estão agora a tomar medidas, atribuindo orçamentos significativos para melhorar a qualidade do ar interior.
Há várias medidas que as Escolas podem adoptar para melhorar a qualidade do ar interior:
Ventilação mecânica com um sistema AVAC. Muitas vezes, estes sistemas não foram concebidos para terem taxas de ventilação ou de filtragem suficientes para as doenças transmitidas pelo ar e podem necessitar de ser "completados" através da utilização de Purificadores de Ar portáteis nos espaços. Também precisam de manutenção para funcionarem adequadamente.
Ventilação natural através da abertura de janelas onde os níveis de poluição exterior não tenham um impacto negativo no ar interior e a diferença de temperatura do ar exterior não afecte o conforto interior.
Purificadores de Ar com filtros HEPA 13. Estes filtros filtram as partículas, incluindo os aerossóis respiratórios e os COV do ar (mas não o CO2, que requer ventilação). Devem ter uma taxa de fornecimento de ar limpo (CADR) que permita um mínimo de cinco mudanças de ar por hora (ACH) na divisão.
O InspireAir 72 HEPA 13 é um Purificador de Ar que remove partículas nocivas, agentes patogénicos e gases poluentes do ar. Este funciona com uma combinação de filtros HEPA e de carbono que removem até as mais pequenas partículas, para proporcionar a garantia de que se respira ar puro no seu estabelecimento.
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